quinta-feira, junho 28, 2007

Resumo

Ontem comecei (e continuei) a escrever um longo post sobre coisas que andei e ando fazendo, mas ele ficou muito arrastado e muito denso sem que nada dissesse. Resumindo, eu falava o seguinte:

1. Em 2006 não pude me concentrar em escrever música para piano.

2. Em 2006 comecei a lidar com música litúrgica, apesar de não ter até agora podido usar o que escrevi, com exceção de peças instrumentais.

3. Existe uma possibilidade de que o ciclo de peças com nomes de pedra esteja encerrado, mas é difícil afirmar com segurança.

4. Os nomes das peças com nomes de pedra são: Água-marinha, Ônix, Ágata, Topázio, Rubi, Esmeralda, Turquesa, Turmalina, Ametista, Opala e Safira. De modo geral elas são progressivamente mais longas, com exceção de Opala que revive a escala de tempo de Água-marinha.

Parece-me não haver mais nenhum ponto.

sábado, junho 09, 2007

Nesta madrugada

Nesta madrugada fiz poucas mas intensas coisas. Pensei, como de hábito. Então nem é tão intenso assim porque, por mais intensamente que eu pense, já é costume, então nem é tão pesado. Um pouco, só.

Reli também diversos textos da saudosa revista Outonos, dos bons amigos Sue e Evandro, para a qual cheguei a contribuir com três textos. Na minha cabeça eram só dois. Hoje fui lá ver e descobri que tinha escrito um outro também. Só tenho uma pequena aflição por ter escrito lá que um certo compositor brasileiro era campineiro, sendo que ele é santista. Mas acho que corrigi isso nos comentários. Sue e Evandro, se lerem este post, não o interpretem como pedido de correção não... sei que trabalham muito e que o Outonos no momento está descansando. E, mesmo que fosse algo oficialmente morto, os arquivos estão lá, cheios de coisas belas.

O Outonos, a propósito, fica em http://www.outonos.com

Escrevi também dois e-mails. Foram para pessoas com quem tenho contato freqüente na internet, mas que conheço pessoalmente. O primeiro foi para uma moça de origem ibérica com quem eu teria uma correspondência ainda mais volumosa se eu correspondesse à sua amizade e fosse generoso ao lhe escrever. Mas eu, com meus períodos de pausa e “recolhimento” (até eu já estou farto de me ouvir falar em “recolhimento”) acabo não fazendo tudo que poderia.

O segundo foi para uma moça de origem mediterrânea que falou desse recolhimento também, mais especificamente do ilhamento das pessoas. Creio não ter sido, aqui de novo, tão presente quanto poderia na minha missão de amigo.

Quero pedir desculpas a todas as pessoas em cuja vida eu tenha sido menos presente do que deveria ser, ou até mesmo mais presente do que deveria ser, mas sobretudo menos presente. Se as decepcionei, peço perdão; se fui grosseiro ou temperamental, peço perdão; quero que saibam que é sagrado para mim tratar bem os outros e manter uma atmosfera gentil tanto quanto possível, fazendo também o máximo para ser sincero e não mentir. Quero pedir perdão pelo meu maníaco recolhimento, que acaba atrapalhando muito em certas horas. Sei que devo ir ao encontro das pessoas, claro, mas quero dizer que estou sempre com disposição para que venham também ao meu encontro.